Os avanços tecnológicos na química analítica: sucessos e desafios

Quezia B. Cass
Juliana Cristina Barreiro
Juliana Cristina Barreiro
Quando pensamos em estratégias usadas no desenvolvimento de fármacos, notamos de imediato os avanços tecnológicos alcançados em todas as áreas da análise farmacêutica e biomédica. O desenvolvimento de uma nova entidade molecular bioativa envolve processos complexos e interdisciplinares, que demandam a participação de pesquisadores das mais diversas áreas em atuação conjunta: desde o químico de produtos naturais ao químico orgânico sintético, passando por farmacologistas, químicos medicinais, farmacêuticos, toxicologistas etc. Todos são essenciais nesse processo e todos trabalham em parceria com o químico analítico (1).
AS NOVAS PLATAFORMAS ANALÍTICAS O uso de pequenas moléculas tem sido fundamental para o entendimento dos processos biológicos. Os produtos naturais são coleções combinatórias com alta diversidade estrutural e têm sido usados com sucesso para pesquisa em biologia química. Na prospecção por moléculas bioativas, os avanços tecnológicos que proporcionaram a hifenação das técnicas de separação às técnicas de espectrometria de massa (MS) e ressonância nuclear magnética (NMR), permitem a identificação estrutural completa (ou parcial), on-line, de misturas complexas. Com isso, evita-se, portanto, a perda de tempo com isolamentos de compostos de baixo interesse estrutural e/ou de atividade biológica, além de se permitir a caracterização de compostos lábeis e/ ou voláteis de difícil isolamento (2-4).
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