RIO- O
astrônomo do Observatório Nacional, do Rio, Fernando Roig calcula que o
corpo celeste que caiu na Rússia nesta sexta-feira tinha 15 metros de
diâmetro, de acordo com as imagens captadas durante a queda. A dimensão
corresponderia com a estimativa de 10 toneladas informada pela Academia
de Ciências da Rússia. A Universidade de Western Ontario estimou em 7
mil toneladas métricas a massa. Roig acrescenta que, neste momento, não é
possível relacionar o evento com o meteoro 2012 DA14, que passou pela
órbita da Terra na tarde desta sexta-feira, a apenas 22 mil quilômetros
de distância da superfície:
Roig explica que meteoro se torna meteorito quando chega ao solo. Ele assegura também que não havia qualquer possibilidade de um bólido do tamanho como o que caiu na região dos Montes Urais ser detectado por telescópios.
- Mesmo com varreduras sistemáticas de telescópios, não há chance de detectar um meteoro com dois metros de diâmetro com tempo suficiente para tentar fazer alguma coisa.
O astrônomo diz que bólidos como este caem na Terra com mais frequência que o imaginado. O raro, segundo o pesquisador, é o meteoro cair em uma região habitada:
- A probabilidade é de que caia meteoros como este pelo menos mais de uma vez durante uma década. Mas, na maioria das vezes, os corpos caem no oceano ou em desertos.
Yelena Smirnykh, porta-voz do Ministério de Situações Emergenciais da Rússia, disse a rádio Ekho Moskvy, de acordo com o New York Times, que o meteorito se quebrou durante a queda e se fragmentou em diversos pedaços. O mesmo ministério informou que sete aeronaves do governo foram deslocadas para a região com a missão de encontrar as áreas de impacto, e outras 20 mil pessoas foram enviadas para fazer uma varredura a pé. Além disso, 28 estações foram mobilizadas para monitorar o nível de radiação no local, mas sem nenhum indício de anormalidades, segundo o ministério.
Ainda de acordo com o jornal americano, o governador do distrito de Chelyabinsk declarou que uma equipe de buscas encontrou um local de impacto do corpo celeste na periferia de um vilarejo a cerca de 80 quilômetros a oeste do distrito, o que pode indicar que o meteoro não explodiu na atmosfera. Um autoridade do Ministério do Interior da Rússia disse que três grandes pedaços do meteorito foram recuperados na região e que cerca de 10 mil policiais estão procurando por mais destroços.
Roig explica que meteoro se torna meteorito quando chega ao solo. Ele assegura também que não havia qualquer possibilidade de um bólido do tamanho como o que caiu na região dos Montes Urais ser detectado por telescópios.
- Mesmo com varreduras sistemáticas de telescópios, não há chance de detectar um meteoro com dois metros de diâmetro com tempo suficiente para tentar fazer alguma coisa.
O astrônomo diz que bólidos como este caem na Terra com mais frequência que o imaginado. O raro, segundo o pesquisador, é o meteoro cair em uma região habitada:
- A probabilidade é de que caia meteoros como este pelo menos mais de uma vez durante uma década. Mas, na maioria das vezes, os corpos caem no oceano ou em desertos.
Yelena Smirnykh, porta-voz do Ministério de Situações Emergenciais da Rússia, disse a rádio Ekho Moskvy, de acordo com o New York Times, que o meteorito se quebrou durante a queda e se fragmentou em diversos pedaços. O mesmo ministério informou que sete aeronaves do governo foram deslocadas para a região com a missão de encontrar as áreas de impacto, e outras 20 mil pessoas foram enviadas para fazer uma varredura a pé. Além disso, 28 estações foram mobilizadas para monitorar o nível de radiação no local, mas sem nenhum indício de anormalidades, segundo o ministério.
Ainda de acordo com o jornal americano, o governador do distrito de Chelyabinsk declarou que uma equipe de buscas encontrou um local de impacto do corpo celeste na periferia de um vilarejo a cerca de 80 quilômetros a oeste do distrito, o que pode indicar que o meteoro não explodiu na atmosfera. Um autoridade do Ministério do Interior da Rússia disse que três grandes pedaços do meteorito foram recuperados na região e que cerca de 10 mil policiais estão procurando por mais destroços.
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